Quem deixou você pegar?
Um talento perdido
As mudanças na churrascaria

Um talento perdido

Naquela época, havia o incentivo à patinação na minha escola. O Dom Bosco, como mostra a ilustração acima, era referência nacional.

Cediam os patins, incluíram o esporte na grade escolar e ainda abriram matrículas para os alunos que quisessem ter mais aulas de patinação durante a tarde.

Modéstia à parte, eu levava muito jeito. Sempre tive coragem e equilíbrio sobre as rodinhas. A única dificuldade era o peso daqueles patins. Calçava 32, lembro-me bem.

Até que um dia, fui convidado para uma grande apresentação. Foram três semanas de ensaios até a grande noite. Na coreografia, por ser o mais baixinho, eu era o primeiro a surgir de trás das cortinas.

Deu tudo certo. Nenhuma queda, nenhum erro. Porém, percebi que, na plateia, faltava o meu pai. Anos depois, minha mãe revelou:

– Ele não quis ir, disse que não gostaria de ver o filho “bailarino”.

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  1. Ai q lindo! eu adoraria poder patinar, até tentei por uns tempos no quintal de casa mesmo mas não consegui por causa da minha deficiência. Mas se eu um dia resolver, tentarei c/ aqueles patins dos anos 80 de botinhas brancas e 4 rodas iguais à esses da foto. Aplausos de pé p/ vc (ainda q tardios (clap clap clap). Bjs

  2. Bah como vc lembra disso tudo nossa, que máximo poder relembrar a época em que patinávamos, eu lembro dessa apresentação, foi com uma música do balão mágico se não me engano!

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