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Por que o chiclete Ping Pong sumiu do mercado?
O galo do tempo acertava todas!

Por que o chiclete Ping Pong sumiu do mercado?

Fusão de empresas provocou o fim da goma de mascar tão querida

Os pais diziam que causava mal para o estômago. Os críticos argumentavam que era duro demais. A verdade é que se conseguia fazer as maiores bolas com o chiclete Ping Pong.

Lembro de pagar 10 centavos pela unidade. Dizia-se que era a goma de mascar mais popular, afinal o Bubbaloo sempre foi muito mais caro. Além de baratos, tinham sabores de tutti-fruti e hortelã. O azul e o verde. Não podiam faltar nos bolsos e nas mochilas.

O Ping Pong vinha com figurinhas colecionáveis. Surgiram, em seguida, os álbuns Recordes Guiness, Copa do Mundo, Pantanal, Rei Leão, Fundo do Mar e muitos outros. Eu nunca as guardava, pois já vinham dobradas.

Em 2002, após 90 dias de comercialização, a edição com as figurinhas de Sandy & Júnior venderam 160 milhões de unidades, segundo o livro Ora, Bolas! – A inusitada história do chiclete no Brasil, de Gonçalo Junior.

A trajetória do Ping Pong, lançado em 1945 pela Kibon e registrado como o primeiro chiclete a ser vendido no Brasil, teve fim em razão do mercado. O Ploc (da Adams) era mais macio, vinha com adesivos que viravam tatuagens.

Quando as duas marcas foram adquiridas pela Kraft Foods, a empresa optou por manter apenas uma. Antes, porém, lançou uma série de despedida com a embalagem contendo ambas as logotipias.

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