Diversas crianças entraram numa roubada ao pedir este brinquedo. Decepção, contudo, não tão grande quando a dos pais, que pagavam um preço alto e logo viam a maquininha mofar pelos cantos.
Confesso. Não tive tal engenhoca da datilografia. Os relatos negativos da maioria dizimavam meu breve sonho de tê-la sobre a escrivaninha do quarto. Uma peça decorativa? Talvez. A verdade é que poucos tinham paciência para fazê-la funcionar.
Você está vendo aquele botão redondo? Ali, logo ao centro. Pois tratava de um disco com o qual se formavam as letras, números e símbolos. A cada novo caractere, fazia-se necessário girar o disco, escolher a letra e pressionar a tecla grande. Frases inteiras custavam tempo. Haja saco!
Perceba que estamos diante de um caso de dupla caducagem. Não há mais a Maquininha de Escrever da Glasslite, assim como não restaram máquinas de escrever de qualquer espécie. Dói!
NAO TIVE, MAS MINHA VIZINHA TINHA E NUNCA CONSEGUIU FAZER FUNCIONAR HAHAHAHAHA
Ó, mas um indício negativo.
Oi Guri, confesso q nunca tive a menor curiosidade em ter essa maquininha. Sempre achei feia qdo via nas lojas. Aos 9 anos até ganhei uma máquina de escrever de verdade, da Olivetti, amarelinha e nela escrevia vários textos. Tenho até hj mas nunca mais escrevi nela. Bateu nostalgia agora. Bjs.
Lembro que fiquei um tempão na loja escolhendo meu presente de Dia das Crianças e escolhi essa maquininha. Quando cheguei em casa, veio a decepção. Era chata demais para mexer! Meus pais acabaram conseguindo trocar por uma Barbie e um outro brinquedinho que era a réplica de um discman. A decepção com a maquinha foi tanto que lembro de todos os detalhes.
Acabei ficando mesmo com a Olivetti do meu irmão, que tenho até hoje. Era muito pesada, mas valia o sacrifício.
Coisa de criança mesmo…muitos comerciais influenciaram muito nossa infancia,e fez com que infernizasssemos muito nossos pais por brinquedos que eram só ilusão.
Dessa maquina me lembro…mas nao tive,adorava as maquinas de verdade…penso em ter uma ainda p/ enfeitar o meu escritorio,mas dificil encontrar nos dias de hj.
Abraço guri
Pois é…
Eu tive!!! Lógico, como criança, tudo pra mim era novidade inclusive essa relíquia dos cavernosos tempos da minha infância. Assim como o “Autoban” também. Mas, como todo brinquedo, um dia, acaba ficando encostado. Quando vi a foto, quase chorei ao lembrar dela. E detalhe, ganhei de natal dos meus avós (numa época em que eu ainda acreditava em Papai Noel, Coelho da Páscoa e a tal Fada do Dente – cada vez que um dente-de-leite meu caia, eu o colocava debaixo do travesseiro), e foi comprada no também extinto “Mappin”, aberto até a meia-noite. Lembra disso, guri?
Abração…