Quem nunca perdeu longas horas com este brinquedo? Fiquei orgulhoso em rever o Pequeno Engenheiro nas prateleiras das lojas infantis.
A embalagem está moderna, diferente daquela de antigamente, que consistia numa caixinha em madeira com a tampa deslizante. Cinquenta variadas peças que davam direito a mil e uma imaginações.
Poucos brinquedos são tão capazes de servir à percepção, à criatividade e ao raciocínio da criança. Prova de que nem mesmo toda a tecnologia poderá substituir a simplicidade. Era possível montar cidades, pontes e prédios do jeito que quiséssemos.
Levávamos tempo para conseguir erguer nosso castelo. Etapa por etapa, escolhiam-se os tijolinhos e telhas que melhor se encaixavam. Logo, surgia um coleguinha invejoso e sem freio que derrubava o império que estávamos a construir.
Devia-se, então, erguer a cabeça e recomeçar. No desmoronamento, vários peças se perdiam e faziam muita falta. No entanto, o desafio estava na determinação para construir um castelo ainda mais bonito e fortalecido.
A lição, aprendi-a na infância. A vida não passa de um jogo de Pequeno Engenheiro.
sensacional a mensagem… analogia perfeita
Valeu, Paola!
Guri como um “pequeno engenheiro” vc construiu mto bem esse blog e claro, todos os textos dele, incluindo esse q fala desse brinquedo mto legal. Eu tinha um tb. E constriía castelos, casas c/ piscina e c/ quarto só p/ mim já q na minha casa de verdade dormia no mesmo quarto q minha mãe e minha tia. Deu tão certo q meu sonho se realizou em parte qdo mudamos p/ uma casa de 3 quartos, já tinha 27 anos nessa época. Qdo brincava, adorava imaginar minha casa em vários lugares. Em Santana, Tatuapé, Penha e Av. Paulista bem no “centro nervoso” de SP onde respira – se cultura à noite, principalmente no fim de ano. Nessas horas era até mom ser filha única pq não tinha irmão pentelho “derrubar” nossos sonhos. Bem sabemos disso né querido? O duro era qdo vinha os primos e…. vc sabe. Bjs
Que legal, Patthy. Mas então até os 27 moraste sempre na mesma casa? Muito bacana imaginar, eu sempre quis ter piscina em casa. Nunca tive. Quem sabe um dia… hehe mas essa “peça” não vinha no pequeno engenheiro.. hehe
Eu fazia minha piscina olímpica c/ 2 túneis daqueles pretos deitados e encaixados p/ formar o círculo.
E sim morei 27 anos numa mesma casa depois mudei p/ outra de aluguel q tinha um quarto só p/ mim, melhor dizendo, uma suíte mas eu dava + valor ao meu quarto mesmo. Nessa q estou atualmente meu quarto não tem suíte mas continua sendo só p/ mim. Bjs
Nossa, essa tu tirou do baú né *_* Também é do meu tempo, como eu adorava brincar com isso! Lembro como se fosse hoje do cheirinho de madeira que as pecinhas tinham… e compartilho a tua conclusão: a vida é como um Pequeno Engenheiro! Um beijo!
É verdade, Fran. Tinha um cheirinho marcante, quando abria a caixa, com as pecinhas novinhas.. hehe beijão, que honra ter teu comentário por aqui.. bjs
BRINQUEI MUITOOOOO ,PASSAVAMOS HRS EU E MEU IRMAO CRIANDO AS CIDADES P/ DEPOIS BRINCARMOS COM OS CARRINHOS AO SEU REDOR.
JÁ TE DISSE QUE ERA MEIO MOLEQUE MESMO,POIS SEMPRE ACOMPANHAVA MEU IRMAO EM SUAS BRINCADEIRAS,POR ELE SER MAIS NOVO EU SEMPRE ESTAVA AO SEU REDOR CUIDANDO E PROTEGENDO-O.
NUNCA BRIGAVAMOS E AS BRINCADEIRAS ERAM SEMPRE COMPARTILHADAS,PENA ERA QUANDO OS VIZINHOS E PRIMOS VINHAM BRINCAR,AI SIM ,NAO TINHA CIDADE OU CASTELO QUE CHEGASSE AO FINAL DE SUA CONSTRUÇAO.
MAS LEVEI SEMPRE COMIGO UMA GRANDE LIÇAO COM ISSO:
NAO IMPORTA O QUE OS OUTROS FAÇAM PARA DESTRUIR O QUE VC CONSEGUIU,DESTROEM,DERRUBAM,E NOS COMEÇAMOS TUDO DE NOVO SEMPRE,SEM PERDER O VONTADE DE MOSTRAR QUE SOMOS MELHORES E QUE A PERSISTENCIA SEMPRE VENCE.
ABRAÇO GURI…E BOM FERIADO.
Isso mesmo, Claudia. QUe mais crianças brinquem com coisinhas simples assim.. não fiquem limitadas a jogos de computador.. muitas vezes um simples brinquedo de madeira transmite um baita aprendizado para a vida toda! valeu!!
Muito legal teu blog. Com texto muito criativos e que retatam perfeitamente as sensações que tinhamos em nossa infancia e adolecência. Parabéns pela idéia e pelo talento!!!!!!
Que coincidência! Ontem mesmo, depois de muitos anos sem ver essas pecinhas, voltei 15 anos no tempo ao revê-las decorando a parte superior da porta de entrada da Confeitaria Marzana, no centro. Nostalgia pura!