A escola solicitava lápis preto número dois. Apesar disso, preferia aqueles que tinham as bandeiras dos países. Entretanto, nenhum possuía tanta utilidade quanto o de tabuadas.
A professora exigia o máximo de silêncio e atenção nas solenes aulas de tabuada. A cada nova tabela de multiplicação, maior o nível de dificuldade e a sensação de se estar mais sábio. Adição e subtração tornavam-se assuntos dos pirralhos da série anterior.
Complicadas até a do oito, afinal, aprendi o macete da tabuada do nove com um primo sabichão. Escreve-se de 0 a 9 numa coluna e, ao lado, conta-se de forma decrescente. Simplíssimo: 09, 18, 27, 36,… um lado aumenta, outro diminui.
Para as demais contas, este lápis era o principal aliado. Servia para memorizar, mas também facilitar muito. A estratégia de usá-lo nos testes durou pouco tempo. Logo ficou proibida tal ajudinha nos exercícios de matemática.
Na temida prova de final do semestre, quis assegurar que não teria nenhum branco. Apontei as duas pontas de forma que ficasse apenas um toquinho com as tabuadas do 6 ao 8 visíveis. As mais difíceis. Disfarcei-o na mochila do colega da frente.
Ao receber a folha, decepção. Apenas duas fáceis questões de multiplicar. Três vezes cinco e quatro vezes quatro. Todas as demais eram de dividir. Aí complicou.
Bah… eu adorava continhas de dividir, rsrsrs. Mas o que dificultava era o 8×7, vai dizer??? Eu também preferia os da bandeiras, sempre me aparecia dizendo que sabia todas sem ler. Kkkkkk… cada vez mais legal, irmão. Abraços
Com certeza. 8×7. Perfeito… e 6×7.. enfim, as mais difíceis passavam pelo 7.. heheh valeu, Diego!!! abracao
tenho até hoje.. em lojas de 1,99 ainda se encontra..
vou procurar.. vai ser bacana voltar a tê-los..
o diego tem razão.. a pior era 8×7.. mas também se dava sorte quando vinha a tabuada do 5.. hehee abraço, blog cada vez melhor..
Bingo! Afinal, a do 1 e a do 10 nunca caiam em provas.. hehe abracao obrigado!
LEMBRO COM SAUDADES DAS CONTINHAS DE MULTIPLICAR NOS ANOS INICIAS DE MINHA INFANCIA,E QUE SE SEGUIRAM E NOS ACOMPANHAM ATÉ HJ.
NUNCA ME APERTEI P/ FAZER AS CONTINHAS NO TEMPO DE ESCOLA,POIS MAMAE SEMPRE NOS ENSINAVA EM CASA E ERA UMA DAS MATERIAS QUE EU DOMINAVA…ADORAVA AS GINCANAS QUE MINHA PROFESSORA FAZIA AOS MAIS ADIANTADOS E EU SEMPRE GANHAVA.
COM O PASSAR DO TEMPO NOS RESTA SÓ A LEMBRANÇA E O ENSINAR AOS FILHOS,HJ PASSO P/ MEU FILHO MAIS NOVO,COMO MINHA MÃE PASSOU P/ MIM,PENA QUE ELE NAO GOSTE TANTO COMO EU GOSTAVA.
VIRA E MEXE ELE TENTA ME PEGAR COM ALGUMA TABUADA PERGUNTANDO VARIAS VEZES,E EU RINDO RESPONDO…RSRSRSRSRS
VEJO NA SUA CARA A ADMIRAÇÃO EM ME VER RESPONDER,E PERGUNTAR COMO NAO ME ESQUEÇO.
ABRAÇO ELE E DIGO BRINCANDO “ESTUDA MENINO”
MAIS VALE LEMBRAR 8X6=48 7X8=56 9X9=81
ADORAVA A PROVA ORAL DAS TABUADAS.
BOAS LEMBRANÇAS VC ME TRAS.
ABRAÇO GURI…
Prova oral da tabuada.. exatamente.. também passei por essa… muito bacana lembrares, claudia.. matemática é chata e quando se tem que decorar é pior ainda, né? e engraçado que era tão difícil, hoje para nós é algo tão simples.. se bem que de vez em quando me dá uns brancos.. hehe
Minha profª da 4ª série, além de proibir veementemente esses lápis de tabuada, ainda nos ensinou tabuada obrigando – nos a copiar logo abaixo do cabeçalho (aliás vc podia falar de cabeçalhos escolares aqui né?) Copiávamos do 1 ao 9. Eu era horrível em matemática mas esse “castigo” funcionou tanto q até hj nunca mais esqueci tabuada nenhuma. Foi bom. Eu gostava mais do lápis amarelo da Fabber Castel por ser amarelinho e melhor de segurar por causa das ondinhas q ele tinha e tb dos de bandeiras q eram mto legais. Bjs
Tô tentando lembrar destes das ondinhas.. acho que tive também.. tinha aqueles que tem a borracha na ponta.. aquela borrachinha não durava quase nada… hehe
Era da mesma cor dos de borrachinha, só q vinha sem a borrachinha. Bjs
Bah, a tal tabuada, muito fiquei sem recreio por não saber a tabuada completa. A profª tinha uma mania de antes de sair para o recreio (sim na época era recreio, não sei se hj ainda é) “tomar” a tabuada, ia muito bem, mas qdo chegava na do 8 ferrava, sem recreio na certa, tinha que ser na decoreba, o lápis era proibido, foi então que aprendi um lance de fazer os cálculos nos dedos. Colocava as mãos para trás (ela cobrava a tabuada da gente em pé. Tinhamos que ir para a frente do quadro-negro e falar a tabuada) então eu colocava as mãos para trás e ia fazendo os cálculos nos dedos..Passei a ter recreios….risos…hoje lembrando é engraçado…
Muito bom o blog…abração
Igor, genial… eu lembro que isso acontecia na minha turma também.. ser chamado na frente para falar a tabuada.. era um pavor aquilo.. muito bem lembrado!!! me ganhaste nessa, tinha esquecido.. hehe
Gustavão, lembro qeu minha irmã ainda botava uns enfeitos na ponta do lápis.. nao me lembro o nome daquilo.. sem contar que se vendia borrachas especiais só para botar tipo chapéu do lápis lembra disso?
e o azul marinho com borrachinha vermelha em cima..
É verdade.. eu nunca usei porque achava feio..hehe abração Paulo!
DEMAAAAAIS.. EU TINHA O LÁPIS DE BANDEIRINHAS.. MAS EU GOSTAVA DOS LAPIS DOS URSINHOS CARINHOSOS..
Ah esse eu não poderia usar.. hahaha seria gozação na certa.
Lembro que se a professora pegasse a gente com um desses na prova de Matemática, ela tomava da gente, se não tivesse outro lápis, a gente tinha que se virar pedindo deoutra pessoa.