Dia desses, estava na Livraria Cultura quando observei um Geoatlas como este na vitrine principal. Velho e imprescindível item escolar.
Consultei a lista de material deste ano do Dom Bosco, escola onde sempre estudei e que me serve de referência, e confirmei que o atlas sobrevive. É solicitado aos alunos da sexta à oitava série do ensino fundamental.
Trata-se de uma ótima notícia, visto que, hoje em dia, há mapas de todos os tipos e de qualquer lugar do mundo ao alcance de um clique no Google Images. Bastaria imprimir. Mas, a geografia física jamais deve ser estudada assim.
Lembro das tarefas. Era preciso desenhar os mapas na folha branca, com todo o cuidado. Ao mesmo tempo, memorizava-se cada localidade. Para facilitar, o máximo permitido era usar a transparência de um papel de seda para traçar.
Certo dia, uma colega apareceu com o desenho da África com perfeição invejável. Tinha feito com carbono, maior cara de pau. Após ouvir ameaça da professora Janice em dar zero, a coitadinha se defendia aos prantos:
– É uma caneta especial, professora. Eu juro!
ri mto com esse final.. hhahahha criança sempre pensa q engana
É verdade. E bate o pé.
Realmente antigamente havia a preocupação em desenhar mapas perfeitos, dava um trabalhão!! Hoje se tem de tudo com um clique… rs
É verdade, e a gente acabava memorizando.
Escola é tudo igual…
Geografia sempre foi minha matéria preferida depois do português e do inglês. Eu viajava mto por uma terra encantada a cada aula. Me via vestida c/ os trajes típicos de cada país, assim aprendia fácil. Os filmes de James Bond tb me ajudavam um pouco por causa das locações q eu memorizava na hora de decorar as capitais. Gostava mto era do mapa mundi e do globo terrestre. Mas o Atlas era bacana tb. Saudades das aulas da profª Olga e do profº Luiz. Bjs
Que interessante, Patthy. Quando se tem uma associação divertida assim fica muito mais fácil de aprender, não é? Beijos.
Muito bom este texto..já comecei a rir vendo a capa…surpreendendo mais uma vez..Dias destes ao retonrar na minha casa no interior vi um destes junto com outros livros o que eu usei em 92 (como o tempo passa) e para desenhar os mapas ainda bem que tinha o papel transparente, ou papel manteiga..O que ainda está por vir no blog hein?
grande abraço
Igor, isso aí. Papel de seda, manteiga, transparente, vegetal.. como se qusier chamar. Que bom que se preserva isso. Abraço
Geografia sempre foi minha matéria preferida. Claro que hoje em dia com mais de 200 países fica difícil conhecer algo de todos, mas na infância, primeiro e segundo grau eu era o melhor da turma (modesto). Capital de toda América eu sei até hoje de cabeça, além de metade (ou mais) da Europa, um pedaço da Ásia e África. Atlas eu tenho até hoje em casa. Mesmo que viaje pela internet, goto de ver os mapas e desafio muita gente ainda em apostas, porque as pessoas perderam o conhecimento da busca acessando pelo google. Enfim… muito bom!!
é verdade…o google tirou de nossas crianças a arte de sonhar com cada país que se estuda,lembro que no meu tempo quando pegavamos o atlas e o livro de geografia viajavamos com nossa imaginaçao;hoje porem essa magia se perdeu,nossos estudantes cada vez menos instruidos,a arte de ler e sonhar são para poucos como nós.que ainda curtimos um bom livro,e que onde quer que estejamos parados,seja na fila do banco,no consultorio medico,na sala de espera do dentista ta sempre lendo alguma coisa…lembro que na escola tbm decorei todos os estados e suas capitais,e me maravilhava com a Asia e a Africa…
sonho de conhecer ainda se faz presente…quem sabe um dia.